A Bienal roubou minha Voz

Logo e cartaz da Bienal do Livro

Saudações! =^)
 
E eis me de volta à fantástica cidade de Oz; terra de vampiros, youtubers, e seres de outro mundo. A viagem à bienal no dia 3/9/2016 foi incrível. Conheci muitas pessoas super legais pessoalmente.
 

Foi ótimo poder conversar com Vanessa Straioto, Rebeca Agra, Paulo Elache (o paiiiiiiiiiiiii da ficção cientifica), Carlos Relva, Domenica Mendes, Priscilla Rúbia, Paulo Teixeira, Rodrigo Fernandes, Felipe Ferri e muitas outras pessoas nota 10 (ixi, não vou conseguir citar todo mundo, pois foram muitas pessoas mesmo) do Leitor Cabuloso e ouvintes. (Faltou a presença de Lucien o Bibliotecário - filho de Neil Gaiman -, mas tenho certeza de que ele estava por lá em espirito - temos até fotos para provar isso)
 

Consegui também conversar brevemente com André Vianco, lhe pedir um autógrafo e tirar algumas fotos com ele (graças à paciência e insistência de minha esposa Lilian que me convenceu a dar uma passada pela Saraiva já no finalzinho do dia - eu já não acreditava que poderia encontrar o André Vianco por lá). Minha filha (a pequena Diana) também conseguiu se divertir bastante; além de comprar alguns livros (e de ter ganho alguns mangás da sua tia Lucimara e alguns livros da vovó Aurea), ela tirou foto com o Homem Aranha e com a Mônica (teria conseguido ainda uma foto com o Menino Maluquinho, mas acho que ela ficou com um pouco de medo dele, kkk).
 
Não foi possível conversar com todos eles pelo tempo que gostaria - eram muitas pessoas -, mas o pouco que conversei foi realmente muito legal.
 

Muita coisa aconteceu e; entre uma missão e outra, todos conseguimos alguns itens para nossa coleção. Consegui até encontrar XXX Holic por lá, na Comix, porém um espirito maligno na forma de uma cifra (R$ 499,90) me impediu de fazer a aquisição... Ao menos por hora (vou ver se encontro algo do XXX Holic mais barato em uma sebo que minha sogra descobriu na Bienal: a Pacobello). E falando  em cultura Japonesa; encontrei um pequeno lugarzinho por lá, bem tranquilo e repleto de origamis (para ser franco, não fui eu quem encontrou e sim minha filha) e apesar de não conseguir ler quase nada do que estava em exposição por ali (tinha até um álbum ilustrado de Yoshitaka Amano), perguntei sobre o Kwaidan de Lafcadio Hearns (pois a minha edição possui a tradução de apenas alguns dos contos) e infelizmente não encontrei absolutamente nada. Apesar de tudo, um marcador de página foi-me dado e uma dica: a Biblioteca Fundação Japão poderia ter o que eu procurava. Não sei se de fato encontrarei muito mais do Kwaidan traduzido, mas só de saber da existência dessa biblioteca valeu a pergunta, pois agora sei onde poderei aprofundar minhas pesquisas dessa cultura fascinante.
 
Ao menos uma passada pela Zahar e pela Cia das Letras me compensaram a não aquisição de xxx Holic e um Kwaidan mais completo; estas duas editoras me renderam alguns títulos bastante notáveis: trouxe para casa "Os três Mosqueteiros" e "Robin Hood" (pois Dumas é um grande professor e suas obras excelentes aulas) e duas crônicas esportivas que falam de uma pessoa que admiro muito e que infelizmente deixou (de certo modo, pois o seu legado ainda está bem vivo entre nós) nosso mundo há pouco tempo: falo de "O Rei do Mundo" e a "Luta"; obras que falam de Muhammad Ali (nascido Cassius Clay e que viria a conquistar o Mundo com seus poderosos punhos - nem mesmo Clark Cant foi capaz de derrubá-lo).
 


A Bienal reservou ainda agradáveis surpresas; qual não foi o meu espanto quando Paulo Elache me disse que o Felipe Ferri com quem conversávamos havia sido um figurante em Game Of Thrones? O Felipe me mostrou as fotos no celular (não que eu duvidasse, claro) e tudo. Descobri que além de mim, tanto o Felipe, o Paulo, o Carlos Relva e a Rebeca Agra somos apaixonados por literatura que trabalham em algum ramo da vasta área da tecnologia. E entre uma conversa aqui e ali trocamos ideias sobre literatura e sobre as obras que gostávamos.
 
Descobri que Yaksoba é uma ótima pedida para uma refeição rápida e substancial. Conheci pessoalmente o Éric Novello (que eu conheço também do Leitor Cabuloso); pena que eu não tinha nenhum livro dele para pedir um autógrafo, mas acredito que estarei melhor preparado em uma próxima vez. Também vi o autor de "Um Sábado Qualquer" (para ser franco eu conheci também o "Um Sábado Qualquer", pois eu não conhecia; só depois que me liguei que já tinha visto uma ou outra tirinha) e novamente graças à insistência (ou seria persistência) da Lilian, a minha cunhada (a Lucimara) conseguiu pegar um autógrafo com o Carlos Ruas.
 

Além disso, todo o papo na bienal me rendeu muitos conselhos literários valiosíssimos, além de muita expectativa para novos eventos neste fantástico universo desses instrumentos poderosos com os quais conseguimos romper os limites desse e de outros universos.
 
Agora, se você está se perguntando do porquê do título dessa postagem, saibam que a Bienal pode ser muito perigosa para a sua voz. kkk De tanto que falei ontem, tentando elevar minha voz acima da turba de 80.000 pessoas (ouvi um funcionário comentando isso para outro ontem: a bienal bateu a marca de oitenta mil pessoas no último sábado), acordei quase sem voz hoje.  Não por menos, pois ficamos mais ou menos umas 10 horas na bienal, além do que fiquei fazendo umas gravações na sexta à noite para deixar pronto o primeiro teste de áudio drama de "O Leão de Aeris e o Diadema Vermelho" ainda esta semana (estou ansioso para postar no Youtube, mas é um projeto piloto que ainda estou planejando).
 
Não sei se falei tudo sobre o que rolou ontem - provavelmente não. Mas falei o principal. Espero sinceramente poder rever essa galera fantástica do Leitor Cabuloso. E que minha filha cresça no meio deste ambiente cercado por conhecimento e cultura (no que depender de minha esposa e de mim ela certamente crescerá).
 
Por hora fico por aqui. Mas fiquem a vontade para embarcarem neste Projeto e sigam comigo rumo ao outro lado da margem! Rumo a outros Mundos!!!