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"Ouça-os, os filhos da noite. Que melodia!" Suponho que tenha notado a perplexidade em meu rosto, pois logo acrescentou: "Ah, senhor, vocês, habitantes das cidades, não conseguem compreender os sentimentos de um caçador". — Drácula de Bram Stoker
Após um longo tempo de espera, iniciei a leitura de Drácula, de Bram Stoker. Após uma rápida análise da minha pequena coleção de livros, notei que tenho mais livros de vampiro do que eu me lembrava. Apesar de eu não ter lidos todos, li a maioria e isso inclui ainda um livro que eu não tenho na minha estante (Na mira do Vampiro da coleção vagalume, que aliás foi o primeiro livro sobre o tema que eu li na vida, para um trabalho de escola).
Drácula era um desses livros que estavam ali, aguardando a minha atenção. E finalmente resolvi fazer essa viagem até a Transilvânia para conhecer esse emblemático personagem em sua fonte original.
Farei, conforme já venho fazendo com minha releitura de O Conde de Monte Cristo, uma coleção de frases às quais vou separar aqui no Blog no meu Caderno de Referências.
No início da história o livro nos apresenta o diário de Jonathan Harker, um advogado recém formado que está viajando para a remota Transilvânia para tratar com um misterioso conde a respeito de um imóvel em Londres, para o esse conde deseja se mudar.
É interessante como Bram Stoker usa Jonathan Harker, um jovem estrangeiro, para discorrer sobre os costumes e superstições dos vários povos que habitam a região para onde ele se dirige de trem. No percurso final de sua viagem para o castelo do misterioso conde (que é o conde Drácula, obviamente) ele segue de carruagem até um ponto em que uma carruagem enviada pelo próprio Drácula irá encontrá-lo para o levar até o castelo. Eu tenho a suspeita de que o condutor dessa carruagem é um vampiro. Como até o momento Jonathan não conseguiu ver o rosto desse condutor direito, suspeito que ele possa ser o próprio Drácula disfarçado. Não sei se irei descobrir isso mais para frente ou não.