A Lenda da Guyra Nhandu: A Ave Gigante que Anuncia o Inverno

 

Divindade do inverno da América do Sul: ave monstruosa e gigante possui penas negras como a noite e olhos que brilham como brasas em meio à escuridão. Seu corpo é coberto por uma camada de gelo que a protege do frio intenso que ela mesma cria. Quando voa no céu noturno batendo suas asas, espalha o frio por toda a América do Sul

🌠

Que tal tornarmos o Halloween ainda mais arrepiante e culturalmente rico este ano? Na noite mais fria que tive essa semana, fiquei refletindo sobre qual entidade da mitologia guarani associada ao inverno poderia estar por trás desse intenso frio. Eu já tinha lido sobre como os guaranis associam as constelações com as estações do ano e, por isso, eu já tinha uma boa ideia sobre qual entidade eu poderia abordar nesse tema. Por isso, neste post, vou explorar a mitologia indígena e apresentar a Guyra Nhandu, a ave gigante guarani que anuncia a chegada do inverno na América do Sul segunda a tradição das tribos guarani. Descubra como o frio intenso e as paisagens geladas desse continente, como a Patagônia e os Andes, podem ser tão assustadoras quanto qualquer conto de terror norte-americano. Prepare-se para conhecer uma criatura mitológica que transforma o inverno em uma força da natureza aterrorizante e aprenda como as culturas indígenas enriqueceram suas celebrações com lendas sobre o clima e os elementos da natureza.

A minha noite mais fria em 2024 — até o momento...

São 23:29 do dia 13 de Agosto. Acho que essa é a noite mais fria do ano e também uma das mais frias em muitos anos por aqui.

Se fosse lua cheia, seria uma noite perfeita para lobos e também para lobisomens... Mas não, a lua ainda não está cheia. Apesar disso, ela está em sua fase crescente e dentro de sete dias estará completamente visível no Céu noturno. 

Mais cedo eu saí para dar um passeio noturno com a Pituxa e percebi como fazia tempo que eu não sentia o vento gelado no meu rosto enquanto percorria ruas vazias.

Pelo que li nos blogs de meteorologia hoje de manhã, há alguma chance de nevar nessa madruga em regiões mais altas do interior da região Sudeste e Sul. Eu não duvido. 

Bom, achei que devia aproveitar que o inverno finalmente resolveu dar as caras em sua própria estação e falar um pouco sobre a Guyra Nhandú ou Guirá Nhandú (uma vez que a grafia muda ligeiramente conforme quem traduziu para o nosso alfabeto o fonema tupi guarani), a ave gigante da mitologia guarani que prenuncia a chegada do inverno.

É verdade que em boa parte da América do Sul não neva. Mas quando o inverno é muito rigoroso, as serras mais altas da região Sudeste e Sul do Brasil podem ser surpreendidas com neve e até mesmo as regiões mais baixas são cobertas pela geada. No Norte e Nordeste eu Brasil essa época do ano não é tão fria, mas torna-se seca e é acometida por ventos cortantes. Mas engana-se quem pensa Guyra Nhandu é uma criatura responsável por um inverno ameno... Não, a América do Sul é muito vasta e as tribos que habitam mais próximas das montanhas das cordilheiras dos Andes sabem o quão cruel pode ser o frio destilado por essa criatura terrível. No deserto do Atacama, onde as temperaturas são normalmente baixas durante a noite, tornam-se um verdadeiro reino das trevas nas noites de inverno, chegando a nevar no deserto. Isso mesmo, aqui na América do Sul chega a nevar no deserto durante o inverno.

As nevascas descem dos picos das montanhas Andinas com suas garras gélidas como a morte, soprando um frio tão intenso que é capaz de matar aqueles que se arriscam a enfrenta-lo abertamente. Mais ao Sul do continente sulamericano, na Patagônia, o frio e a neve são elementos constantes.

Mas o inverno desse ano está sendo um tanto quanto cruel, mesmo com um mês de Julho anormalmente quente nas regiões, especialmente da região Sudeste em diante, na direção da linha do Equador, não foram poucos os eventos de frio extremo do estado de São Paulo até o cabo Horn, no Chile.
Enquanto eu caminhava com a Pituxa, sentindo o vento cortante em meu rosto, eu pensava nas notícias sobre esses eventos de frio intempestivo aqui no continente. As notícias eram alarmantes: nevascas no interior, geada em áreas mais baixas. A Guyra Nhandú, a ave gigante da mitologia guarani, parecia ter despertado de seu sono profundo. A lenda conta que ela, com suas asas gigantescas, traz o inverno mais rigoroso, congelando rios e matando animais. E, cá entre nós, essa descrição não estava nada distante da realidade que vivíamos.

Lembro-me de ter lido em algum lugar que a Patagônia, lá no extremo sul do continente, havia sido atingida por um frio tão intenso que até mesmo o mar havia congelado. Animais acostumados ao frio, não resistiram e foram encontrados congelados na região. A fúria da Guyra Nhandú era evidente, e a cada rajada de vento, eu sentia um arrepio percorrer meu corpo.

É como se a natureza estivesse nos mostrando seu poder bruto, nos lembrando de que somos apenas pequenos seres em um universo imenso e imprevisível. E, nesse momento, eu não podia deixar de me sentir pequeno e insignificante diante da força da natureza. Ainda assim, me sentia bem ao experimentar uma noite tão fria como não sentia há tempos... Na minha infância o frio do inverno era mais presente e constante, porém, com menos eventos extremos como os atuais.

Enquanto observava a lua crescente, tentei me conectar com a energia da noite fria. Será que a Guyra Nhandú estava sobrevoando nossos céus, espalhando seu frio gélido? Ou será que era apenas mais uma noite de inverno, embora um pouco mais intensa que as outras?

A verdade é que nunca saberemos ao certo. Mas uma coisa é certa: a natureza sempre nos surpreenderá, e nós devemos estar preparados para enfrentar seus desafios.

Pesquisadores atuais tem associado este ser mitológico com uma Ema, porém não há como ter certeza a esse respeito, por vários motivos; os quais vou explorar a seguir...

Tradução de "Guyra Nhandu" para o Português

A tradução literal de "Guyra Nhandu" para o português é bastante complexa, pois envolve termos específicos da língua guarani que não possuem correspondentes exatos em nosso idioma.

Guyra geralmente é traduzido como "ave" ou "pássaro", enquanto Nhandu pode ser associado a um conceito mais amplo de "ave grande" ou "ave gigante". No entanto, essa tradução literal não captura a carga simbólica e mitológica do termo original.

Considerando o contexto da lenda e as características atribuídas à criatura, uma tradução mais livre e poética poderia ser:

  •  Ave Gigante da Noite
  •  Pássaro Monstruoso do Inverno
  •  Ave Negra Gigante da Geada

Essas opções tentam transmitir a ideia de uma ave de grande porte, associada às trevas, ao frio intenso e aos fenômenos naturais do inverno.

É importante ressaltar que:

  •  A tradução exata pode variar dependendo da interpretação de cada estudioso e da versão da lenda.
  • Infelizmente, é difícil rastrear o significado da lenda às suas origens, por falta de registros dos povos ancestrais, que não possuiam lingua escrita.
  •  A sonoridade e o ritmo das palavras em guarani são elementos importantes da narrativa e podem não ser totalmente capturados em uma tradução.

Uma tradução mais precisa dependeria de um estudo mais aprofundado da língua guarani e do contexto cultural em que a lenda surgiu. Além de pesquisa de campo junto aos povos dessa etnia, em várias regiões, para buscar um apanhando mitológico em torno dessa lenda em várias regiões e cruzá-las a fim de obter um retrato mais aproximado do mito ancestral.

Eu mesmo fiz uma rápida consulta em um dicionário de tupi guarani que eu tenho no kindle a fim de criar minha própria interpretação da expressão Guyra Nhandu (segundo esse dicionário em específico); e que inclusive, recomendo para os interessados em mitologia tupi guarani, pois ajuda muito a pesquisar o significado de vários nomes que vemos por aí a respeito das lendas antigas da América do Sul. Enfim, consultando o dicionário, eu não encontrei o termo Guyra, o qual vemos em vários artigos sobre essa criatura, inclusive artigos mais sérios, como na edição 198 da revista Ciência Hoje das Crianças, que aborda as constelações relacionadas às estações do ano e trata da Guyra Nhandu como sendo a constelação da Ema.

Porém, apesar de não ter encontrado o termo Guyra, encontrei Guirá, que é outra forma como vemos essa criatura sendo referida: Guirá Nhandú. E bem, o termo Guirá significa: Guira, wira, g'uira: relativo à seta; pássaro (uira, u'ir ra: típico desprender, seta). Claro que, por dedução, podemos dizer que esse termo faz referência a aves de modo geral e também às penas dessas aves que deviam ser usadas em flechas.

Quanto ao termo Nhandú, eu encontrei apenas Nhandu, termo para o qual o dicionário dá o seguinte significado: Nhandu, nhã ndu: mexer característico, aranha.

Novamente, só podemos tentar deduzir o significado de Guira Nhandu (ou Guyra Nhandu), diante da tradução dessas duas palavras. Podemos pensar em algo como "Ave Aranha", ou "Ave que anda como uma Aranha". Se era assim que os Guaranis se referiam a ave que conhecemos como Ema eu não posso afirmar e nem discordar. Mas posso sim questionar, uma vez que "Ave que anda como uma Aranha" ou "Ave que tem um andar peculiar" é um termo que pode ser aplicado à várias aves e, além disso, pode ser que estejamos errados em interpretar o sentido do significado "mexer característico" com o "andar de uma ave". Pode ser que a expressão Guirá Nhandu se refira ao voo da ave e não ao seu "mexer" ou "andar".

Também preciso questionar o próprio dicionário no qual estou me baseando, pois eu não posso garantir com absoluta certeza de que ele está completamente correto e, além disso, precisamos lembrar que o povo Guarani se espalha por uma ampla região da América do Sul e, por esse motivo, deve possuir dialetos diferentes conforme a região em que se estabeleceram ao longo do tempo, exatamente como acontece com todos os demais povos. Um exemplo rápido é o próprio povo brasileiro, que usa a mesma palavra para se referir a animais diferentes conforme a região. Eu já ouvi dizer que lá no Sul; mais especificamente no Rio Grande do Sul, os urubus são chamados de "corvo".

Um apanhado sobre a lenda

O mito guarani a respeito dessa criatura diz que está ave gigante possui penas negras como a noite e olhos que brilham como brasas em meio à escuridão. Seu corpo é coberto por uma camada de gelo que a protege do frio intenso que ela mesma cria. Quando Guyra Nhandu bate suas asas gigantescas, o vento gélido se espalha por toda a América do Sul, congelando tudo o que toca. Dizem que suas penas são tão afiadas quanto espadas e que seu canto é capaz de congelar até mesmo o coração mais forte.

Os antigos guaranis acreditavam que Guyra Nhandu era uma deusa da morte, que controlava o ciclo das estações e trazia o inverno para punir os homens por seus pecados. Quando a ave gigante sobrevoava as aldeias, os guaranis se refugiavam em suas casas, acendendo grandes fogueiras e oferecendo alimentos aos deuses para apaziguar sua ira.

Mas Guyra Nhandu não é apenas uma deusa da destruição. Ela também é um símbolo da renovação. Após o inverno rigoroso, a natureza se renova e a vida floresce novamente. Os guaranis acreditavam que Guyra Nhandu fertilizava a terra com o gelo que ela espalhava, preparando-a para a chegada da primavera.

A lenda de Guyra Nhandu é uma história que nos conecta com a natureza e com os nossos antepassados. Ela nos lembra da força e da beleza da natureza, mas também nos alerta para os perigos do inverno e da importância de respeitar o meio ambiente.

Enquanto observo a lua crescente no céu, não posso deixar de pensar em Guyra Nhandu e em seu poder sobre o inverno. Será que esta noite sentiremos a fúria da ave gigante? Ou será que o inverno já está chegando ao fim?

Só o tempo dirá.

Agora vou ficando por aqui, pois tenha outras lendas para pesquisar antes do Halloween e um livro para escrever (para não mencionar os demais livros que estão na minha fila de espera).

Até a próxima e se agasalhem quando ouviram o bater de asas da Guyra Nhandu ❄️

Divinda do inverno da América do Sul na forma de uma monstruosa ave meio-humana que espalha o frio batendo suas asas na noite


Comentários

Seguidores

Postagens mais visitadas deste blog

Yokais: as criaturas sobrenaturais do folclore japonês e sua história

O Tigre, de William Blake

Como fazer o travessão no Windows

A lenda do Mapinguari: tudo o que você precisa saber sobre o monstro da Amazônia

Como configurar os níveis de aprovação no app Meu RH da Totvs?

Hajime no Ippo e o Espírito de Desafiante

Os Mistérios da Sexta-Feira 13: Lendas Urbanas, Criaturas Folclóricas e o Poder da Superstição

Os Sete Monstros Lendários dos Guarani - em busca das fontes mitológicas

Ticê: a feiticeira que se tornou a deusa do submundo

Filtrando pelo campo TSK_STATUS

📮 Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

👁‍🗨 MARCADORES

quotes Leituras crônicas de escritor crônicas de um autor independente folclore Livros O Conde de Monte Cristo halloween Alexandre Dumas filosofia Entretenimento Fantasia Sombria espada e feitiçaria histórias de terror Poemas diário histórias de mistério Memorandos Tecnologia a rua dos anhangás lendas urbanas Contos Dev Caravana Sombria lobisomens vampiros dicas literatura gótica mitologia Os Demônios de Ergatan escrita histórias de aventura histórias de fantasma lendas sagas Atividade Física Bram Stoker Oitocentos Aromas de Devaneio PODCASTS games lua cheia Drácula O Governador das Masmorras O Leão de Aeris Psicotrápolas Rudyard Kipling inteligência artificial resenha sociedade séries de tv Conan o Bárbaro Histórias Sobrenaturais de Rudyard Kipling Via Sombria conan exiles critica social cultura pagã kettlebell micro contos natal paganismo séries Exercícios de Criatividade O Ventre de Pedra Passeios arqueologia feriado girevoy sport gyria indicação de séries krampus krampusnacht masmorras papai noel xbox Os Segredos dos Suna Mandís Robert Ervin Howard estrela negra folclore guarani liberdade literatura mangá melkor morte política quadrinhos terror Capas Desenvolvimento de Jogos História Ilustrações J.R.R.Tolkien Space Punkers arte bruxas criatividade criação de histórias era hiboriana game designer gatos pretos harpia histórias de horror histórias góticas hq humanidade ia mitologia guarani netflix personagens poema gótico prisão sexta-feira 13 sinopse superstições youkais A Guerra dos Tronos Anne Rice As Aventuras do Caça-Feitiço Conto Crônicas de Gelo e Fogo Diana Entrevista com o Vampiro George R.R. Martin Haruki Murakami Joseph Delaney O DIÁRIO DE IZZI O Homem Sem Memória OBRAS Romancista como vocação Sandman V de Vingança Wana anhangás anime animes aranhas arquivo umbra bruxaria chatgpt conto de terror cultura gótica cultura japonesa cães estações do ano facismo fanfic fantasia fantasmas festividades ficção fantástica folclore japonês godot inverno jogos jurupari lendas antigas livros de terror lobos magia matrix mitologia brasileira mitologia indígena mudanças climáticas natureza opinião outono paródia protheus sea of thieves sobrenatural totvs vida vingança yokai A Fênix na Espada Amazon Prime Aventura Café Holístico Carmilla: a vampira de Karnstein Cristianismo Esporte Joseph Conrad Joseph Sheridan Le Fanu O Chamado Selvagem O Coração das Trevas O Mentalista O Senhor dos Anéis Pituxa Stephen King Terry Pratchett age of war aho aho animes de esporte anotações autopublicação bienal do livro bokken boxe cadernos capa castlevania ceticismo cotia crenças criaturas fantásticas culto aos mortos cultura popular demônios dia de todos os santos diabo drama educação engines espada espada de madeira espiritualidade evernote família farmer walk feitiçaria ficção ciêntifica filmes folclore brasileiro folclore indígena fotografias funcom férias guaraú gótica hajime no ippo horror cósmico jaci jaterê leitores lenda guarani lenda indígena leviathan listas lua azul lua de morango mboi-tui megafauna mitologia japonesa monstros notion objetos amaldiçoados os sete monstros lendários palácio da memória piratas podcast praia ratos reforma robôs seres fantásticos solstício de inverno suna mandís suspense sustentabilidade série série de terror tau e kerana templo zu lai tigre treino tutoriais utilidades vampire vampiro viagem no tempo vila do mirante vlad tepes wicca xamanismo youkai Áudio-Drama 1ª temporada 2001: Uma Odisseia no Espaço 2024 A Arte da Guerra A Balada dos Dogmas Ancestrais A Cidade dos Sete Planetas A Cidadela Escarlate A Enciclopédia de Bars A Hora do Lobisomem A Ilha do Tesouro A Sede do Viajante A Voz no Broche Adaptações do Zorro Age Of Sorcery Akira Toryama Anéis de Poder Arquivo X Arthur C. Clarke As Mil e Uma Noites As Sombras do Mal Bad and Crazy Barad-dûr Basquete Berkely Berrador Bienal do Livro de São Paulo Black Myth Wukong BlackSails Blog Bradador Breve encontro com Dracooh de Beltraam Bushido Caninos Brancos Canto Mordaz Carta Para um Sábio Engenheiro Cartas Chris Carter Chuck Hogan Clássicos Japoneses Sobrenaturais Colin Bridgerton Crônicas Vampirescas Cuca DALL-E Dana Scully Daniel Handler Direitos Iguais Rituais Iguais Discworld Divulgação Doctor Who Dragon Ball Eiji Yoshikawa Elizabeth Kostova Elric de Melniboné Exterminador do Futuro Facada Fantasia Épica Fox Mulder Frankenstein Full Metal Alchemist GPT Gaston Leroux Genghis Khan Ghostface Grande A'Tuin Guillermo Del Toro Hoje é Sexta-Feira 13 e a Lua está Cheia Hyakki Yagyō IA generativa Jack London Jason Voorhees Johann Wolfgang von Goethe Johnston McCulley Jornada de Autodescoberta Jornada para o Oeste Joseph Smith Julia Quinn Katana Zero Kuchisake-onna Lady Whistledown Leitura e tecnologia Lemony Snicket Livros mais vendidos Lord Byron Lord Ruthven Mapinguari Mboi Tatá Mercado literário Michael Moorcock Michelly Mordor Musashi Na Casa de Suddhoo Na toca dos ratos letrados Nergal Novela O CADERNO DE LILIAN O Escrínio de Pooree O Fabuloso Maurício e seus Roedores Letrados O Feiticeiro de Terramar O Historiador O Hobbit O Jirinquixá Fantasma O Lobo O Lobo das Planícies O Mar O Mundo de Sofia O Ogro Montês O Primeiro Rato Letrado O Rei de Amarelo O Sexo Invisível O Sonho de Duncan Parrennes O Tigre O Tigre e o Pescador O Vampiro Lestat Obras das minhas filhas October Faction Olga Soffer Onryō Os Bridgerton Os Incautos Os Livros da Selva Os Ratos Letrados Outono o Gênioso Oz Oz City Pedra do Teletransporte Penelope Peruíbe Polo Noel Atan Pânico Red John Rei Ladrão & Lâmina Randômica Rei Macaco Richard Gordon Smith Robert E. Howard Robert Louis Stevenson Robert William Chambers Romance histórico Rotbranch Saci-Pererê Safira Samhain Sarcosuchusimperator Simbad Sobre a Escrita Sociedade Blake Stranger From Hell Sun Wukong Série Zorro TI Tendências literárias 2024 Tevildo Thomas Alva Edison Thomas Hobbes Tik Tak Tomas Ward Tortuga Ursula K. Le Guin Valerio Evangelisti Vampiros na literatura Vida e Morte Vó Mais Velha Wassily Wassilyevich Kandinsky William Blake Wyna daqui a três estrelas Yoshihiro Togashi Yu Yu Hakusho Zorro absinto akemi aleijadinho algoritmos alienígenas alquimia aluguel amazônia amor anagramas andarilhos animais de estimação animação aniversário ano novo anti-herói análise aranha marrom aranha suprema arquétipo artesanato astronomia atalho atitudes auroques automatos aves míticas azar ações individuais balabolka baladas banho frio banho gelado bicicleta bienal do livro 2024 biografia blogger boi tatá bokuto bugs caderno de lugar comum caiaque calçados militares caminhada caminhos escuros carlos ruas carnaval carta do chefe Seatle casa nova casas mal assombradas castelos castelos medievais categorias cavaleiro da lua celebrações pagãs chalupa chonchu chrome cidadania cientista civilização ciência condessa G condomínio configuração consciência conspiração consumo consciente conto epistolar coragem cordilheira dos andes corsários crianças criaturas lupinas criaturas sobrenaturais crimes crise climática cultura brasileira cultura otaku cárcere dark rider dark side democracia deusa da lua e da caça devaneios dia das crianças dia de finados dia do saci dia dos mortos dica de pousada distopias divindade do inverno diy doramas eclipse eclipse do sol eclipse solar ecologia el niño ema encantos entidade sombria esboços escultura escuridão espírito de luta espíritos evento literário exercício físico exoplanetas falta de energia elétrica faça você mesmo feiticeiras feitiços felicidade felipe ferri ficção científica filmes de terror folclore chinês fome fonte tipográfica fonógrafo fortuna frio fundação japão futuro do trabalho game pass golems gratidão greve guira nhandu guyra nhandu gênero harpias herói histórias de pescador hitória hobby homenagem homens horror humor husky hábitos saudáveis ia para geração de imagens idealismo identidade igualdade de gênero imaginação imaterialismo indicação de curso indicação de filmes inquisição japão japão feudal jogo jogos 2d jogos de plataforma jogos olímpicos jornada kami katana kendo kraken kraken tinto kurupi labirintos labirintos 2D lealdade leitor cabuloso leituras da Lilian lendas japonesas leste leviatã licantropia linguagem de programação literatura aventuresca literatura fantástica literatura inglesa live action livros de suspense livros infanto juvenis lobisomem lobo lobos gigantes loop lugares mal assombrados luison lógica de programação malaquias mandalas mangaká mar matemática mawé mazolata medo meio ambiente melancolia memorização mercado de trabalho meu rh microsoft midjourney mistério mitologia chinesa mitologia grega mitologia árabe mitra miyamoto musashi mizu moccoletto mochila modelo de linguagem modo escuro molossus monograma montanha morgoth morpheus moto motoqueiro moñái mudança mulheres mundos método wim hof músicas narrativa navios piratas neil gaiman noite eterna nomes de gatos pretos nomes para livros nomes para sagas nona arte nostalgia o inverno está chegando o que é vida objetos mágicos ogros oração os sete monstros osamu tezuka ovni paraskevidekatriaphobia patriarcado pena pensamentos perpétuos pesadelos pescador piedade piratas do caribe pluto pod cast poderes políticas públicas porto real povo nômade povos aborígenes predadores prefácio primavera primeiras impressões problemas profecia pterossauro publicação independente qualidade de vida quarta parede queimadas florestais quermesse reclamação reflorestamento religião religião de zath resenhas rio rio Pinheiros rio Tietê rio guaraú ritual robótica roc roca rock roda do ano roma antiga romantismo cósmico romênia roque sacerdotisas de zath samurai de olhos azuis sarcosuchus Imperator saturnalia saturnália saúde segredos serpente de fogo serpente-papagaio sexo frágil sintetizador de voz sistema mágico smilodon sobrevivencialismo solstício solstício de verão sonhar sophia perennis sorte teclado teju jagua telhado telhas de pvc templo de hachiman tempo teoria das cores texto em fala ticê tigre dente de sabre totvs carol transformação social transilvânia transporte sustentável travessão treinameno treinamento trevas trickster trilha na mata trilhas tumba de gallaman tv título um sábado qualquer universidades van helsing varacolaci vendaval verão vida em condomínio vigília da nevasca werewolf westeros windows winterfell wombo art xintoísmo ymir yokais yule zath zoonoses águia ética ódio
Mostrar mais

Apresentando a Saga O Governador das Masmorras

Apresentando a Saga O Governador das Masmorras
Em o Ataque da Estrela Negra, conhecemos o relato sinistro sobre a trágica queda de uma cidadela marítima que foi engolida em uma única noite por forças malignas além da compreensão humana. Esta história se passa em um universo fantástico e exótico, cujos personagens se envolvem em mistério, violência, rebeliões sangrentas, seitas malignas, criaturas sobrenaturais com habilidades e intenções ocultas e uma narradora tão misteriosa quanto o relato de que foi testemunha.

A Misteriosa Espiã Alada: as revelações tenebrosas de uma misteriosa criatura

A Misteriosa Espiã Alada: as revelações tenebrosas de uma misteriosa criatura
Em A Misteriosa Espiã Alada, conhecemos mais sobre a misteriosa narradora de evento sinistro que se abateu sobre a Cidadela Marítima de Ancar e também sobre a figura sombria a quem a narradora se refere como "Assombrado" e "Sempre-sobre-a-torre". Quem é a misteriosa donzela alada? Quem é a misteriosa figura que a interpela através de um aparente feitiço sinistro no alto do torreão sombrio, cercado pelas ruínas de um templo ancestral tomado pela vegetação e pelas raízes de árvores frondosas e soturnas que dançam e cantam com o vento a música lúgubre típica dos cantos ermos do mundo?

A Queda da Cidadela Marítima: Uma Narrativa Fantástica e Misteriosa

A Queda da Cidadela Marítima: Uma Narrativa Fantástica e Misteriosa
Em A Queda da Cidadela Marítima, conhecemos o relato sinistro sobre a trágica queda de uma cidadela marítima que foi engolida em uma única noite por forças malignas além da compreensão humana.

O Ventre de Pedra: A Cela

O Ventre de Pedra: A Cela
Em A Cela, somos apresentados a um homem que acorda em desespero e sem memória em uma masmorra agourenta nas produndezas de uma caverna trancada por barras de ferros e vigiada por soldados soturnos armados com espadas tão frias quanto seus olhares. O que será deste homem nesta masmorra agourenta? Por qual motivo ele foi parar ali? O caos e o pesadelo está apenas começando nessa história que se passa em um universo fantástico e exótico, em que seitas malignas, seres sobrenaturais com poderes e intenções incompreensíveis, rebeliões sangrentas e personagens intrigantes estão envoltos em uma cortina de mistério, magia e uma treva cada vez mais densa.

A Balada dos Dogmas Ancestrais

A Balada dos Dogmas Ancestrais
Nesse post apresento o prólogo A Balada dos Dogmas Ancestrais, uma canção que narra eventos ocorridos em uma época remota nesse universo fantástico e cuja história sobreviveu na cultura de poucos povos, como os Suna Mandís, cuja tradição oral e segredos místicos perigosíssimos são preservados e protegidos por seu povo devido a um pacto firmado por um ancestral remoto desse povo: um pacto sombrio que visa pagar um crime que condenou todo um arquepélago à ruína.

O Povo das Mandalas Errantes

O Povo das Mandalas Errantes
Hoje estou às voltas com o povo das mandalas errantes... Protagonistas (e antagonista) do segundo conto no qual estou trabalhando neste universo fantástico que tenho chamado de Um Mundo Estranho...

Uma garota gótica vestida de preto

Uma garota gótica vestida de preto
Seu nome é Luisa, uma garota de 17 anos que se veste de preto e usa maquiagem carregada em tons escuros. Ela adora ouvir música com letras sombrias e melancólicas, mas neste fim de tarde a única música que seus ouvidos desejam escutar é a do silêncio. O problema é que...

Escrevendo a premissa de Via Sombria

Escrevendo a premissa de Via Sombria
Tenho sido bastante produtivo nas últimas semanas, embora não tenha conseguido concluir nenhum dos meus trabalhos em andamento. Em parte porque tenho muito coisa para fazer, mas também porque quando estou...

A Verdade sobre o Faz de Conta

A Verdade sobre o Faz de Conta
...há algo escondido nas histórias fantásticas que as pessoas quase sempre não percebem que está lá: não raro essas histórias tocam justamente nas duras e difíceis questões reais que estão sempre presentes na vida de todo mundo...