O que é Dark Fantasy? Descubra o Lado Sombrio da Fantasia

 Personagem misterioso com manto azul em frente a um castelo assustador sob a luz da lua, em uma paisagem de Dark Fantasy

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A fantasia sombria exerce um fascínio peculiar, atraindo leitores e espectadores para um universo onde a magia se encontra com o macabro. Mas o que define esse gênero tão cativante?

Para dizer a verdade, mesmo para leitores de longa data, pode não ser tão simples responder essa dúvida e o caminho para chegar a uma resposta não é nada óbvio. Eu mesmo só comecei a ter uma noção mais clara desse gênero literário quando já tinha lido livros de fantasia o bastante para perceber que havia algo de diferente entre eles.

Mesmo assim, foi apenas quando a série de TV Game Of Thrones tornou-se um sucesso no mundo todo e um debate começou a se formar na internet, comparando G.R.R. Martin com J.R.R. Tolkien, destacando as diferenças entre as obras de fantasia desses grandes autores.

Naquela época é que eu comecei a compreender que existe algo mais além da pura Fantasia e compreender em que pontos uma obra se afasta de outras vertentes do gênero fantástico. Mas muitas dúvidas também se formaram em minha cabeça e, muitas delas, ainda pairam e minha mente.

Imagem de Feanor, um guerreiro élfico, vestido com uma armadura negra detalhada e empunhando uma espada com um design intrincado. A imagem mostra Feanor em uma floresta sombria com árvores retorcidas e um fundo em chamas, destacando a atmosfera épica e mística. Feanor é retratado com longos cabelos negros e orelhas pontudas, características típicas dos elfos, e sua presença imponente é acentuada pela luz brilhante que emana de trás de sua cabeça, criando um efeito dramático e poderoso.

Por exemplo, eu considero que a obra de Tolkien possui muitos elementos sombrios e pessimistas, apesar de seus personagens heróicos e sua mensagem benevolente. Além do mais, há muitos personagens duvidosos na obra de Tolkien e que foram realizadores de atos belos e também de atos terríveis, como Feanor, para citar apenas um dos mais conhecidos. Então, quando olhamos para uma obra de Fantasia, procurando defini-la (ou não) no gênero Dark Fantasy, precisamos entender que classificação não é uma ciência exata e que uma obra pode transitar em mais de um gênero.

Neste post, vamos mergulhar nas origens, características, manifestações em diversas mídias e as complexas discussões que envolvem a definição da fantasia sombria, demonstrando como ela se encaixa no panorama da ficção e como as categorizações de gênero servem como guias, não como regras rígidas.

Ainda assim, é bom que eu deixe claro que não sou um especialista acadêmico no que diz respeito a gêneros literários. Antes de tudo o mais, sou um escritor interessado em Fantasia com elementos sombrios, góticos, misteriosos e que por vezes trazem personagens cinzentos (ou não, pois mesmo em obras com elementos sombrios pode haver algum espaço para alguns poucos heróis, embora eu ache que esses devam ser críveis e, por isso, ter lá sua quota de defeitos).

Devo acrescentar que, como escritor interessado no assunto, também sou um leitor bem eclético no que diz respeito à fantasia e, nesse sentido, minha definição de Fantasia Sombria é pessoal e baseada tanto em minha experiência como leitor como também na minha pesquisa sobre o gênero para escrever esse post.

Fantasia Sombria: Uma Definição Fluida em um Mar de Interpretações

A fantasia sombria, também conhecida como dark fantasy, emerge como um subgênero da fantasia que tece em suas narrativas elementos intrínsecos do horror, suspense e, por vezes, até mesmo o terror psicológico. O que a distingue da fantasia tradicional, frequentemente marcada por um otimismo inerente, a presença de heróis arquetípicos e jornadas épicas rumo a um objetivo grandioso, é a sua propensão a explorar temas mais densos e perturbadores. A corrupção que se insinua nos corações e nas instituições, a decadência que assola reinos outrora gloriosos, a ambiguidade moral que permeia as ações dos personagens e o confronto constante com o desconhecido que espreita nas sombras são alguns dos elementos que compõem a essência da fantasia sombria.

Um ponto crucial a ser enfatizado é a natureza das categorizações de gênero, não apenas na fantasia sombria, mas em toda a literatura e outras formas de narrativa. Gêneros são, acima de tudo, ferramentas de classificação, convenções criadas para auxiliar na organização e compreensão das obras. As fronteiras entre eles são intrinsecamente fluidas e permeáveis, permitindo que uma mesma obra transite por diferentes classificações. Uma história pode, simultaneamente, pertencer aos gêneros de fantasia épica e fantasia sombria, combinando a grandiosidade de uma jornada épica com a atmosfera sombria e os temas complexos característicos da dark fantasy. Essa fluidez enriquece a experiência narrativa e desafia as tentativas de enquadramento rígido.

Qual é a origem da Fantasia Sombria?

Rastrear a origem exata do termo "fantasia sombria" revela-se uma tarefa complexa, dada a natureza orgânica e evolutiva dos gêneros literários. No entanto, é possível identificar as raízes desse subgênero em obras antigas que, mesmo sem a nomenclatura atual, já exploravam temas sombrios e perturbadores dentro de um contexto fantástico. Contos de fadas originais, repletos de finais trágicos e lições cruéis, mitologias antigas que retratavam deuses caprichosos e cruéis, e poemas épicos que não hesitavam em expor o lado obscuro da natureza humana — todos esses elementos lançaram as sementes para o que viria a florescer como fantasia sombria.

Além disso, podemos dizer que a fantasia sombria se ergueu sobre as bases de outro subgênero literário: a literatura gótica, que por sua vez foi uma reação ao romantismo literário; introduzindo temas e elementos como o terror, o sobrenatural, a atmosfera sombria e personagens moralmente ambíguos. Asssim, é possível dizer que a fantasia sombria evoluiu a partir da literatura gótica, expandindo esses conceitos em cenários de fantasia que se distanciam mais do mundo real, com uma abordagem mais explícita do sobrenatural, mas, diferentemente da fantasia tradizional, mantendo uma visão mais pessimista do mundo.

No século XX, o cenário literário testemunhou o surgimento de autores que pavimentaram o caminho para a consolidação do gênero. H.P. Lovecraft, com seus contos de horror cósmico que mesclavam elementos de ficção científica e fantasia, exerceu uma influência profunda no desenvolvimento da atmosfera e dos temas da fantasia sombria. Robert E. Howard, criador do icônico Conan, o Bárbaro, também contribuiu significativamente, apresentando em suas histórias um mundo brutal e selvagem, permeado por elementos sobrenaturais ameaçadores e uma moralidade complexa.

Além desses dois proeminentes autores do início do século XX terem contribuído muito para criar elementos que mais tarde ajudariam a solidificar esse subgênero da Fantasia, muitos outros contribuíram de inúmeras formas com suas obras de ficção especulativa. Porém, uma autora merece destaque e é, inclusive, apontada como a criadora do gênero Dark Fantasy: a americana Gertrude Barrows Bennett, que escrevia sob o pseudônimo de Francis Stevens, sobre a qual é possível ler mais informações nesse artigo da Lithub. Aliás, eu não sabia disso antes de pesquisar para esse post.

Gertrude não apenas criou histórias com uma atmosfera sombria e intrigante, como também as misturava com elementos de ficção científica e fantasia, desafiando as convenções de sua época. Suas obras, como "A Cidadela do Medo" e "Cabeças de Cérbero", já traziam a complexidade e o tom pessimista que caracterizariam a Dark Fantasy. Aliás, muitos desses elementos já estavam presentes na literatura gótica.

Embora Gertrude tenha sido a precursora, o termo "Dark Fantasy" só começou a ser usado mais tarde, impulsionado por outros autores, como Charles L. Grant e Karl Edward Wagner, que, embora distintos em seus estilos, ajudaram a solidificar o gênero com sua própria visão. Enquanto Grant explorava o lado do horror sobrenatural, com a humanidade à mercê de forças obscuras, Wagner se concentrava em personagens ambíguos e histórias mais ligadas à fantasia.

Assim como a Espada e Feitiçaria, a Dark Fantasy encontrou seu lar nas revistas pulp, que eram publicações baratas e populares da época, oferecendo um espaço para que autores experimentassem e difundissem suas histórias sombrias. Essas revistas foram essenciais para popularizar o gênero e levá-lo a um público mais amplo.

A icônica pintura "Sea Witch" de Frank Frazetta, representando a atmosfera sombria e mágica da fantasia sombria, perfeita para um artigo sobre o gênero.

Em que mídias está presente a Fantasia Sombria?

A influência da fantasia sombria transcende as páginas dos livros, manifestando-se em diversas formas de mídia, enriquecendo o panorama cultural com suas narrativas imersivas e temáticas complexas:

  • Literatura: A literatura continua sendo o principal palco da fantasia sombria, abrigando uma vasta gama de autores que exploram as nuances do gênero. George R.R. Martin, com sua aclamada série "As Crônicas de Gelo e Fogo", oferece um exemplo paradigmático de fantasia sombria, com sua trama intrincada, personagens moralmente ambíguos e um mundo implacável. Andrzej Sapkowski, criador da saga "The Witcher", também contribuiu significativamente, com suas histórias que combinam elementos de fantasia medieval com folclore eslavo e uma atmosfera sombria. Neil Gaiman, com obras como "Sandman", mescla fantasia, horror e mitologia de forma magistral, criando narrativas únicas e envolventes.
  • Cinema e Televisão: A adaptação de obras de fantasia sombria para o cinema e a televisão tem conquistado um público cada vez maior. Filmes como "O Labirinto do Fauno", de Guillermo del Toro, exploram temas sombrios e perturbadores em um contexto fantástico. Séries como "Game of Thrones", adaptação da obra de George R.R. Martin, e "The Witcher", baseada nos livros de Sapkowski, transportam o espectador para mundos complexos e sombrios, repletos de intrigas políticas, violência e elementos sobrenaturais.
  • Jogos: O universo dos jogos eletrônicos tem se mostrado um terreno fértil para a fantasia sombria. Videogames como a série "Dark Souls", conhecida por sua dificuldade desafiadora e atmosfera opressiva, "Bloodborne", com sua ambientação gótica e elementos de horror cósmico, e "The Witcher 3: Wild Hunt", que oferece um mundo vasto e imersivo com uma narrativa complexa e personagens memoráveis, proporcionam experiências únicas aos jogadores.
  • Quadrinhos e Mangás: As narrativas em quadrinhos e mangás também abraçaram a fantasia sombria, com obras que exploram temas sombrios e apresentam personagens complexos. "Berserk", um mangá seinen de Kentaro Miura, é um exemplo icônico, com sua história brutal e sombria que acompanha a jornada de Guts, um guerreiro em busca de vingança. "Hellboy", criado por Mike Mignola, mistura elementos de horror, fantasia e folclore, criando um universo único e envolvente.

Características Marcantes da Fantasia Sombria

Algumas características principais auxiliam na identificação de obras pertencentes ao gênero da fantasia sombria:

  • Atmosfera Sombria e Opressiva: Uma das marcas registradas da fantasia sombria é a criação de uma atmosfera densa e opressiva, permeada por uma sensação constante de mistério, medo e apreensão. Os cenários frequentemente refletem esse clima, apresentando paisagens desoladas, ruínas antigas e cidades em decadência.
  • Moralidade Ambígua: Ao contrário das narrativas de fantasia mais tradicionais, que frequentemente apresentam personagens claramente definidos como bons ou maus, a fantasia sombria explora a complexidade da moralidade humana. Os personagens se encontram em zonas cinzentas, onde as escolhas são difíceis e as consequências podem ser devastadoras.
  • Temas Maduros: A fantasia sombria não hesita em abordar temas complexos e perturbadores, como violência explícita, a fragilidade da vida, a corrupção que assola as instituições e a própria alma humana, a dor da perda e a natureza multifacetada da maldade.
  • Presença de Elementos de Horror: A influência do gênero de horror é evidente na fantasia sombria, manifestando-se na presença de criaturas monstruosas, rituais macabros, elementos sobrenaturais aterrorizantes e uma atmosfera de suspense constante.
  • Mundos Decadentes ou em Ruínas: Os cenários em que as histórias de fantasia sombria se desenrolam frequentemente refletem a atmosfera sombria e os temas complexos explorados nas narrativas. Paisagens desoladas, cidades em ruínas, reinos outrora gloriosos agora em decadência — esses elementos contribuem para a criação de um mundo imersivo e perturbador.

Controvérsias e Definições

A definição precisa de fantasia sombria é um tema que gera debates acalorados entre especialistas, críticos e fãs do gênero. A natureza fluida e multifacetada da própria fantasia sombria contribui para essa complexidade. Alguns argumentam que a presença de elementos de horror explícitos é um critério essencial para classificar uma obra como fantasia sombria, enquanto outros defendem uma definição mais abrangente, que engloba obras com atmosferas sombrias e temas maduros, mesmo que não apresentem elementos de horror tão evidentes.

Essa divergência de opiniões sobre a definição do gênero reforça a ideia central de que as categorizações de gênero são, acima de tudo, ferramentas de classificação, convenções criadas para nos ajudar a organizar e compreender as obras. Elas não devem ser encaradas como regras rígidas e imutáveis, mas sim como guias flexíveis que nos auxiliam a navegar pelo vasto universo da ficção. A própria natureza da arte reside em sua capacidade de transcender fronteiras e desafiar convenções, e a fantasia sombria não é exceção.

Um exemplo clássico dessa controvérsia é a obra de J.R.R. Tolkien, "O Senhor dos Anéis". Embora seja considerada um marco da fantasia épica, alguns argumentam que certos elementos, como a presença de criaturas sombrias e a atmosfera de ameaça constante, a aproximam da fantasia sombria. No entanto, a ausência de elementos de horror explícitos e a ênfase em temas como esperança e redenção a mantêm firmemente dentro do espectro da alta fantasia.

Esses exemplos ilustram a dificuldade de se traçar linhas divisórias precisas entre os gêneros. O que importa, em última análise, é a experiência que a obra proporciona ao leitor ou espectador. A fantasia sombria, em suas diversas manifestações, oferece uma jornada imersiva por mundos complexos e sombrios, explorando temas profundos e desafiando nossas concepções sobre o bem e o mal.

Como o Éder define a Fantasia Sombria?

Bom, não que minha opinião seja relevante para o mundo, ainda assim eu gostaria de registrar como eu vejo esse gênero literário que é um dos meus favoritos.

Eu vejo a Fantasia Sombria como uma evolução da literatura gótica e gosto muito da definição que eu li no artigo em inglês da Wikipédia sobre o gênero.

Então, vamos abrir aspas para a forma como o artigo abre descrevendo os cenários presentes nesse gênero:

Os cenários de fantasia sombria são frequentemente assustadores ou góticos, com florestas mal-assombradas, ruínas antigas, castelos decrépitos e cemitérios enevoados. Histórias que frequentemente incluem criaturas malignas, sangue, magia negra e outros tipos de imagens ou características perturbadoras, frequentemente ambientadas em uma realidade distorcida, temas como decadência, desespero e a inevitabilidade do sofrimento.

Essa descrição tem muito em comum com a descrição dos elementos presentes na própria literatura gótica, então, isso justifica porque a Fantasia Sombria também é chamada de Fantasia Gótica. Eu penso, como já devo ter citado no inicio desse artigo, que a Fantasia Sombria é na verdade uma evolução da literatura gótica, que surgiu ao "intensificar" a presença de elementos fantásticos nos elementos já presentes no gênero gótico. Por exemplo, peguemos o livro Drácula como exemplo de uma obra gótica e, ao invés de contar essa história no nosso mundo, vamos levar esse roteiro para um mundo fantástico e, além disso, vamos dizer que o grupo de protagonistas que enfrentar o senhor dos vampiros na história possuem alguns poderes para caçar vampiros, adquiridos ao estudarem com o Dr. Van Helsing. Esse "pequeno" acréscimo de elementos fantásticos no roteiro seria suficiente para tratarmos a história como sendo uma Fantasia Sombria ao invés de uma obra clássica da literatura gótica.

Eu tenho, inclusive, a opinião de que outro subgênero da Fantasia possui todos os elementos presentes na Fantasia Sombria: a Espada e Feitiçaria. Mas, não vou entrar muito nesse mérito nesse post que já está maior do que eu pretendia.

Enfim, eu prefiro pensar de forma muito mais flexível sobre esse gênero e, nesse aspecto, eu costumo considerar Dark Fantasy qualquer obra que possua ao mesmo tempo elementos fantásticos e elementos góticos como: terror ou horror, mistério e aspectos pessimistas (como histórias trágicas, medo e desconfiança, paranóia, etc). É importante eu deixar claro que, com "aspectos pessimistas" eu não quero dizer que a história precisa ter um "final triste" ou que sua mensagem principal tenha que ser triste ou desesperadora e que a obra inteira tem que ser repleta de tragéia do início ao fim. Aliás, nem mesmo os livros góticos clássicos são assim. Ainda usando Drácula como exemplo, essa é uma obra com final feliz, apesar de toda tragédia que vemos ao londo de suas páginas.

Então, para mim, no Dark Fantasy uma história pode até ter um final feliz, mas se, para chegar a esse final feliz for preciso passar por momentos de desespero, tristeza, etc, então estamos diante de uma obra sombria.

Sendo assim, eu considero Harry Potter uma obra de Fantasia Sombria, como considero também As Crônicas de Gelo e Fogo, as aventuras de Conan o Bárbaro e até mesmo The Witcher (já li um dos livros da saga; a Espada do Destino), entre outras.

Mas essa é apenas a minha opinião sobre o gênero e a forma como eu classifico obras de ficção fantástica.

Conclusão: Uma Jornada Pelos Recantos Obscuros da Imaginação

A fantasia sombria nos convida a explorar os lados mais sombrios da imaginação humana, confrontando-nos com nossos medos mais profundos e questionando a natureza da realidade como a literatura gótica faz, porém em cenários onde a presença do fantástico é ainda mais presente do que víamos na literatura gótica. Ela nos mostra que a magia não reside apenas diante da luz do sol e finais felizes nem sempre são possíveis. A magia também está nas sombras que espreitam nos recantos mais obscuros da existência. Seja na literatura, no cinema, nos jogos ou em outras mídias, a fantasia sombria continua a nos fascinar e intrigar, provando que o reino da fantasia é vasto e complexo, abrigando tanto a luz quanto a escuridão.

E aí, pessoal, depois dessa imersão no universo da Dark Fantasy, o que vocês acharam? Deu pra ter uma ideia da complexidade e da riqueza desse gênero? Espero que sim! Mas, como esse é um tema bastante abrangente, pode ser que eu tenha deixado ainda muitos pontos interessantes de fora dessa discussão.

Bom, mas se vocês não se contentam com o "mais do mesmo" e adoram histórias que nos desafiam e nos tiram da zona de conforto, então a Dark Fantasy é o caminho.

Agora é com vocês: quais as obras de Dark Fantasy que mais marcaram vocês? Quais personagens sombrios os fascinam? Compartilhem suas opiniões aqui nos comentários! Vamos continuar essa conversa e explorar juntos esse mundo cheio de mistério e trevas.

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